quinta-feira, 2 de julho de 2015

ITIL

ITIL é um acrônimo de Information Technology Infrastructure Library. Como o próprio nome diz, a ITIL é uma biblioteca composta de uma série de livros. Atualmente, está na versão 3 (ITIL V3), sendo composta de 5 livros principais, são eles: Estratégia de ServiçoDesenho de Serviço, Transição de Serviço, Operação de Serviço e Melhoria de Serviço Continuada.
ITIL oferece um framework comum para o gerenciamento dos serviços de TI de uma organização, descrevendo as melhores práticas de forma coesa. Seus livros abordam como estas práticas podem ser otimizadas e como a coordenação das atividades pode ser aperfeiçoada. Além disso, os livros também descrevem e explicam como os processos podem formalizados dentro de uma organização, fornecendo uma terminologia padronizada para os serviços de TI, ajudando a definir os objetivos e determinar o esforço requerido. As melhores práticas da ITIL têm como objetivos:
 *Reduzir custos;
 *Aumentar a disponibilidade;
 *Ajustar a capacidade;
 *Aumentar a eficiência e eficácia;
 *Melhorar a escalabilidade;
 *Reduzir riscos.

COBIT

COBIT é a sigla referente a "Control Objectives For Information end Relatet Technology", ou traduzindo para português, Objetivo de Controle para Tecnologia da Informação e Áreas Relacionadas.
O COBIT é um compêndio de boas práticas que visa dar suporte a Governança de Ti  
Governança de IT: É de responsabilidade do grupo de diretores e gerência executiva. É parte integrante da governança corporativa e consiste da liderança e estruturas organizacionais e processos que asseguram que a organização de TI sustenta e amplia os objetivos e estratégias organizacionais.

 
O COBIT tem como proposta assegurar à empresa que a área de TI está alinhada aos objetivos do negócio, de maneira que os serviços sejam entregues na qualidade e segurança necessárias. Está baseado em auditoria para processos, práticas e controles de TI. Contém as melhores práticas em Governança de TI. Engloba 34 processos agrupados em 4 domínios: Planejamento e Organização, Aquisição e Implementação, Entrega e Suporte e Monitoração. Apresenta seis níveis de maturidade, similares aos de CMM. Seu foco é apontar onde é preciso melhorar sem dizer como. 
O "framework" COBIT foi desenvolvido e sua primeira edição publicada em 1994, seguindo a utilização internacional de padrões e boas práticas orientadas ao desenvolvimento de objetivos de controles.
A última versão — COBIT® 4.0— enfatiza a conformidade com regulamentações, ajudando as organizações a aumentar o valor percebido de TI, permitindo o alinhamento e simplificando a implementação do framework COBIT. Ele não invalida o trabalho já desenvolvido com base nas versões anteriores, mas amplia e aperfeiçoa o trabalho já realizado

Governança de TI

Definição: 
    A Governança de TI tem o papel de criar estes controles de forma que a TI trabalhe de uma maneira o mais transparente possível perante os stakeholders (executivos, conselho de administração, acionistas). O framework, ou guia de melhores práticas mais utilizado no mundo em se falando de Governança de TI é o COBIT, mantido pela ISACA, que está na sua versão 4.1. O COBIT sugere uma série de processos a serem seguidos, chamados de objetivos de controle como: gerenciamento de incidentes, problemas, segurança da informação, indicadores, auditoria externa entre outros objetivos para que se possa garantir o controle das informações que se encontram em sistemas de informação
Benefícios:
A governança de TI proporciona muitos benefícios para as organizações. entre eles:
1. Quando bem implantada garante segurança, disponibilidade e confiabilidade, fazendo com que a empresa eleve seu nível na área onde participar;
2. Possui atendimento gratificante ao cliente em virtude de uma tecnologia bem adequada, que, por satisfazer o cliente, pode torná-lo fiel. Pode-se utilizar, de modo eficiente, uma tecnologia simples e disponível às micro e pequenas empresas como uma linha telefônica e um identificador de chamadas, que possibilita identificar o cliente e oferecer-lhe um atendimento personalizado;
3. Agregar o uso da tecnologia que pode ajustar vendas maiores para clientes potenciais, podendo utilizar tecnologias tais como, comércio eletrônico e utilização das redes sociais para divulgação de marca e produto;
4. Utilizar a internet como uma ferramenta capaz de ampliar mercados, essencial para a comunicação com parceiros, colaboradores e clientes, um recurso disponível às organizações de todos as partes;
5. Diminuição de custos e agregação de valor ao negócio, pois com processos e atividades adaptado, a organização terá economia de tempo e dinheiro;
Marcos Regulatórios:
    Lei Sarbanes-Oxley(SOX)
Pelo fato das informações financeiras das empresas estarem salvos em sistemas de informação, os gestores de negócio precisam ter garantias que as informações nestes sistemas são confiáveis. Para se ter uma ideia, após os escândalos de 2001, o governo americano aprovou uma lei chamado Sarbanes-Oxley, mais conhecida como SOX, onde os executivos de empresas com ações na bolsa de Nova York são responsabilizados criminalmente por desvios nas demonstrações financeiras, podendo além de levar multa ser preso também. Mesmo que os executivos não tenham participação em fraudes das demonstrações financeiras, caso for detectado alguma fraude, eles são penalizado.
    Acordo da Basiléia     
O Acordo de Capital de Basiléia, oficialmente denominado International Convergence of Capital Measurement and Capital Standards, também designado por Acordo de Basiléia ou Basiléia I, foi um acordo firmado em 1988, na cidade de Basiléia (Suíça), por iniciativa do Comitê da Basiléia e ratificado por mais de 100 países. Este acordo teve como objetivo criar exigências mínimas de capital, que devem ser respeitadas por bancos comerciais, como a preocupação contra o risco de crédito. Desde então, as medidas preconizadas foram sendo progressivamente introduzidas por autoridades monetárias de diversos países. Sendo que não conseguiu evitar inúmeras falências de instituições financeiras na década de 90 por isso que em 2004, tiveram que fazer outo cometer ficando conhecido como Basiléia  II um novo documento em substituindo o Basiléia I . O Basiléia II, fixa-se em três pilares e 25 princípios básicos sobre contabilidade e supervisão bancária.

Tipos de Sistema de Informação

Para cada nível organizacional existe um tipo específico de sistema de informação. No nível operacional temos os Sistemas de processamento de transações (SPT). Em se tratanto de nível tático, temos dois tipos de SI: Sistemas de informação gerencial (SIG) e Sistemas de apoio à decisão (SAD). No topo dessa estrutura, temos o nível estratégico que está amparado por Sistemas de informação executiva (SIE).
Essa á forma mais aceita de se dividir os sistemas de informação, de acordo com sua finalidade de uso e nível organizacional o qual irá auxiliar.

Sistemas de informação gerencial sintetizam, registram e relatam a situação em que se encontram as operações da organização, dando aos gerentes subsídios para o controle da qualidade e da obtenção das metas estipuladas.
Os dados que constituem a base deste sistema são coletados a partir dos SPT e resumem as operações realizadas pela empresa, mostrando a realidade da empresa num período já transcorrido. Estes dados são processados de forma a permitir a comparação com outros dados de mesma categoria ou com metas preestabelecidas. Estes dados constituem bancos de dados que apresentam somente valores que determinados indicadores tiveram ao longo do tempo.
Como resultado, são gerados relatórios e gráficos que que permitem monitorar, a partir de determinados indicadores, uma determinada área. Esses relatórios podem ser programados previamente ou podem ser gerados por demanda (ad-hoc), que são emitidos mediante solicitação.
O feedback desses sistemas permitem verificar se uma determinada área vem alcançando as metas estipuladas ou se alguma situação incomum está ocorrendo
Por fim, temos os sistemas de informação executiva, que auxiliam os gerentes de nível estratégico de uma organização, que têm necessidade de informações diferenciadas em relação aos demais níveis da empresa. Isso porque a decisão estratégica envolve decisões não estruturadas, ou seja, aquelas onde não há um bom nível de compreensão da situação ou não há concordância a respeito do procedimento a ser adotado.

Sistemas e-Commerce

O que é e-Commerce?

Comércio electrónico ou e-Commerce é um conceito aplicável a qualquer tipo de negócio ou transacção comercial que implique a transferência de informação através da Internet. Abrange uma gama de diferentes tipos de negócios, desde sites de retalho destinado a consumidores, a sites de leilões, passando por comércio de bens e serviços entre organizações.
E-commerce é actualmente um dos mais importantes fenómenos da Internet em crescimento.
O e-commerce permite que os consumidores transaccionem bens e serviços electronicamente sem barreiras de tempo ou distância. O comércio electrónico expandiu-se rapidamente nos últimos anos e prevê-se que continue expandir-se com a mesma taxa de crescimento ou mesmo que haja uma aceleração do crescimento. Brevemente as fronteiras entre comércio “convencional” e “electrónico” tenderão a esbater-se, pois cada vez mais negócios deslocam secções inteiras das suas operações para a Internet.

Tipos de e-Commerce

Os negócios entre empresas designam-se por B2B ou Business to Business, por oposição aos negócios B2C ou Businnes to Consumer, que se dirigem aos consumidores.
Os negócios B2B permitem centenas ou milhares de transacções seja como clientes seja como fornecedores. Levar a cabo estas transacções electronicamente proporciona amplas vantagens competitivas sobre os métodos tradicionais. Quando devidamente implementado, o e-commerce é mais rápido, mais barato e mais conveniente do que os métodos tradicionais de transacção de bens e serviços.
A estratégia para criar uma loja online de sucesso pode ser dificultada se não forem respeitados certos princípios e se for esquecido o que é suposto ser o e-commerce em negócios online.

Sistemas E-Business funcionais e CIM

Sistemas e-business funcionais são um conjunto de diversos tipos de sistemas de informação que dão suporte às funções organizacionais, como, por exemplo:
  •  Contabilidade
  •  Finanças
  •  Marketing
  •  Administração do planejamento/ produção
  •  Administração de recursos humanos
E-business vai muito além do comercio eletrônico (E-commerce), podendo ser definido como sendo "a utilização máxima do potencial tecnológico da informação, atualizando processos e aumentando a valorização do cliente para a empresa."
Ao contrário de o que se pensa de e-business, não é apenas de vender produtos ou serviços na internet, vai muito além disto, é uma reestruturação completa da empresa através da integração tecnológica que visam uniformizar o atendimento do cliente sem perder o poder de individualização que auxilia ainda hoje no processo de fidelização do cliente.
Manufatura Integrada por Computador (CIM)

Os sistemas de informação de manufatura apoiada em computador usam técnicas importantes para que as empresas possam alcançar um nível mais eficiente de funcionamento promovendo a integração entre os seus departamentos, atividades e sistemas com a produção. Basicamente, constitui-se num conceito global que enfatiza que os objetivos do uso do computador na automação da produção devem ser: 
    • Simplificar
    • Automatizar 
    • Integrar
      A meta global da CIM é criar processos flexíveis e ágeis de manufatura que produzam de modo eficiente os produtos da mais alta qualidade.
      Resultados da CIM são a implementação desses conceitos de manufatura permite que uma empresa responda rapidamente e atenda requisitos de clientes com produtos e serviços de alta qualidade.

      Ferramentas para Colaboração na Empresa

      Sistemas Colaborativos são ferramentas de software utilizadas em redes de computadores para facilitar a execução de trabalhos em grupos. Essas ferramentas devem ser especializadas o bastante, a fim de oferecer aos seus usuários formas de interação, facilitando o controle, a coordenação, a colaboração e a comunicação entre as partes envolvidas que compõe o grupo, tanto no mesmo local, como em locais geograficamente diferentes.

      Muitas empresas são prejudicadas por antigos conceitos de colaboração. Alguns funcionários podem, por exemplo, considerar a colaboração como um trabalho adicional. Entretanto, para o profissional inovador, a colaboração significa tudo para seu trabalho. O modo antigo estabelecia que o conteúdo tinha dono e devia ser protegido. No modo atual, o conteúdo é desenvolvido através da participação. Ele está em constante mudança, tendo seu contexto alavancado para criar oportunidades através da contínua colaboração.

      Ferramentas de suporte à colaboração são um importante passo inicial na direção de uma colaboração inovadora: é a unificação das comunicações. Isso é a base da interação colaborativa. Os recursos tecnológicos para convergência de voz, vídeo e dados através de redes IP (Internet Protocol) viabilizam a colaboração corporativa — aprimorando a eficiência e a produtividade dos funcionários e criando processos flexíveis e inovadores. A disponibilização de comunicações unificadas torna mais fácil para as empresas Implementarem novas ferramentas de colaboração. Ferramentas que podem ajudar os usuários a se expressarem e ajudá-los a encontrar comunidades com o mesmo pensamento. Isso pode transformar a Web em uma plataforma de trabalho.