Definição:
A Governança de TI tem o papel de criar estes controles de forma que a TI trabalhe de uma maneira o mais transparente possível perante os stakeholders (executivos, conselho de administração, acionistas). O framework, ou guia de melhores práticas mais utilizado no mundo em se falando de Governança de TI é o COBIT, mantido pela ISACA, que está na sua versão 4.1. O COBIT sugere uma série de processos a serem seguidos, chamados de objetivos de controle como: gerenciamento de incidentes, problemas, segurança da informação, indicadores, auditoria externa entre outros objetivos para que se possa garantir o controle das informações que se encontram em sistemas de informação
Benefícios:
A governança de TI proporciona muitos benefícios para as organizações. entre eles:
1. Quando bem implantada garante segurança, disponibilidade e confiabilidade, fazendo com que a empresa eleve seu nível na área onde participar;
2. Possui atendimento gratificante ao cliente em virtude de uma tecnologia bem adequada, que, por satisfazer o cliente, pode torná-lo fiel. Pode-se utilizar, de modo eficiente, uma tecnologia simples e disponível às micro e pequenas empresas como uma linha telefônica e um identificador de chamadas, que possibilita identificar o cliente e oferecer-lhe um atendimento personalizado;
3. Agregar o uso da tecnologia que pode ajustar vendas maiores para clientes potenciais, podendo utilizar tecnologias tais como, comércio eletrônico e utilização das redes sociais para divulgação de marca e produto;
4. Utilizar a internet como uma ferramenta capaz de ampliar mercados, essencial para a comunicação com parceiros, colaboradores e clientes, um recurso disponível às organizações de todos as partes;
5. Diminuição de custos e agregação de valor ao negócio, pois com processos e atividades adaptado, a organização terá economia de tempo e dinheiro;
Marcos Regulatórios:
Lei Sarbanes-Oxley(SOX)
Pelo fato das informações financeiras das empresas estarem salvos em sistemas de informação, os gestores de negócio precisam ter garantias que as informações nestes sistemas são confiáveis. Para se ter uma ideia, após os escândalos de 2001, o governo americano aprovou uma lei chamado Sarbanes-Oxley, mais conhecida como SOX, onde os executivos de empresas com ações na bolsa de Nova York são responsabilizados criminalmente por desvios nas demonstrações financeiras, podendo além de levar multa ser preso também. Mesmo que os executivos não tenham participação em fraudes das demonstrações financeiras, caso for detectado alguma fraude, eles são penalizado.
Acordo da Basiléia
O Acordo de Capital de Basiléia, oficialmente denominado International Convergence of Capital Measurement and Capital Standards, também designado por Acordo de Basiléia ou Basiléia I, foi um acordo firmado em 1988, na cidade de Basiléia (Suíça), por iniciativa do Comitê da Basiléia e ratificado por mais de 100 países. Este acordo teve como objetivo criar exigências mínimas de capital, que devem ser respeitadas por bancos comerciais, como a preocupação contra o risco de crédito. Desde então, as medidas preconizadas foram sendo progressivamente introduzidas por autoridades monetárias de diversos países. Sendo que não conseguiu evitar inúmeras falências de instituições financeiras na década de 90 por isso que em 2004, tiveram que fazer outo cometer ficando conhecido como Basiléia II um novo documento em substituindo o Basiléia I . O Basiléia II, fixa-se em três pilares e 25 princípios básicos sobre contabilidade e supervisão bancária.